No filme, McGowan interpreta uma integrante-chave do grupo terrorista. O próprio pai de Rose é irlandês. Quando ia de Dublin a Belfast, ela lembra de ter achado os símbolos da guarda inglesa "tão profundamente ofensivos."
E acrescentou: "E foi interessante, eu tinha uma maquiadora britânica no set, e ela tinha cabelos ruivos e pele pálida. Eu disse, 'Oh, você é Irlandesa?' e ela respondeu 'Pelo amor de Deus, não'". Isso chocou McGowan. E, embora alegando que a violência não resolve nada, Rose disse que compreendia as razões por trás dela.
Os ingleses, vítimas diretas de vários ataques do IRA, ficaram enfurecidos, segundo a BBC. Martin McGartland, cuja vida o filme retrata (e que não gostou nada da obra) disse que os comentários da atriz foram "ingênuos", e que ela deve se desculpar por eles. O parlamentar Billy Armstrong considerou-os "tolos e ofensivos", e lembrou um dos casos de violência praticada por integrantes do IRA: "Será que a senhorita McGowan ficaria feliz em participa do sequestro, tortura e assassinato de Jean McConville, uma viúva mãe de 10 filhos?" perguntou.
William Frazer, que integra um grupo de apoio às vítimas do IRA chamado Fair, foi ainda mais radical com o que classificou de "comentários doentios": "Ela devia ter acrescentado que se juntaria à al-Qaeda e jogaria aqueles aviões nas Torres Gêmeas se tivesse nascido muçulmana", ele disse.
E agora, Rose?
Rose na conferência
de imprensa: que fora!
Nenhum comentário:
Postar um comentário