Eu costumo dizer que Witches of East End é a série mais parecida com Charmed que surgiu nos últimos tempos. Pois o seriado baseado nos livros da escritora Melissa de la Cruz ganhou uma segunda temporada que vai ao ar nos Estados Unidos quase ao mesmo tempo que a primeira é exibida pela TV a cabo, no Brasil. Por lá, os episódios começaram em 6 de julho. Aqui, o canal Lifetime agendou a estréia para o dia 04 de setembro, às 22:30h.
A história caiu no gosto do público do canal, que passou de dez para treze o número de episódios da season. Será que é para dar sorte? O fato é que a saga das mulheres da família Beauchamp voltou mais intrincada e sombria do que na season 1, em 2013.
Atenção! A partir daqui há spoilers no texto.
Reencontramos as Witches desmemoriadas e sofrendo as conseqüências da abertura do portal para Asgard. Em flashes, o público fica sabendo mais sobre o que aconteceu depois do final da primeira temporada e também sobre o passado das Beauchamps e dos irmãos Dash e Killian Gardiner (interpretados por Eric Winter e Daniel DiTomasso), que recebem os poderes que foram usurpados pela mãe deles no nascimento. Assim, temos uma profusão de bruxos e bruxas na história, e a maioria deles não sabe bem o que fazer com seus poderes.
Novos personagens aparecem e, a princípio, ficamos confusos sobre a importância que eles realmente têm na trama. O roteiro está mais dinâmico mas, ao mesmo tempo, há um monte de pontas soltas e detalhes meio gratuitos e inverossímeis. Os produtores da série disseram que a intenção é oferecer plots "mais intensos", e assim tornar a série atraente, mas um público mais crítico logo percebe as falhas.
Felizmente, isso não é o suficiente para esfriar o interesse em Witches of East End, que continua sendo diversão de boa qualidade para quem gosta do gênero. E há muitas coisas que melhoraram nessa segunda temporada! Um exemplo é a atuação das atrizes Jenna Dewan-Tatum e Rachel Boston, que estão bem mais entrosadas nos papéis das irmãs Freya e Ingrid Beauchamp.
A relação de amor e ódio entre a dobradinha fraterna Dash e Killian é outra boa trama que a série promete. Espero que não seja desperdiçada na aparente corrida dos roteiristas para impressionar a audiência. Aliás, falando no diabo...
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