Você olha para Andrew (Ben Feldman) e Zelda (Christin Milioti) e sabe que já viu esse
casal antes: o rapaz bonitão e romântico que seria um achado para qualquer uma
mas que está inexplicavelmente sozinho; e a inteligente e traumatizada filha de
hippies que sente arrepios só de ouvir falar em coisas como amor e destino.
Andrew trabalha numa empresa de encontros que fica ao lado
do escritório de advocacia de Zelda. Apesar da coincidência os dois nunca
haviam conversado até o início da série. É aquela coisa de tão perto e ao mesmo
tempo tão longe, para corroborar o elemento inevitável da história.
Mas ele sabe de cara que o destino dos dois é ficarem
juntos, e expressa isso tão sinceramente quanto um rapaz normal jamais faria no
primeiro encontro. A trama que segue é pouco convincente, com Andrew insistindo que o namoro deles estava escrito nas estrelas e Zelda vacilando ente comprar a idéia ou ficar assustada com a perseguição.
É como se os criadores quisessem apressar o início do relacionamento do casal, sem ao menos dar um tempo para que o público anseie por isso. Menos um ponto para o roteiro, que resvala em situações forçadas o tempo todo. Falando em chavão, também estão lá o amigo feio e metido a garanhão dele e a amiga maluquinha que se mete em encrencas dela.
É como se os criadores quisessem apressar o início do relacionamento do casal, sem ao menos dar um tempo para que o público anseie por isso. Menos um ponto para o roteiro, que resvala em situações forçadas o tempo todo. Falando em chavão, também estão lá o amigo feio e metido a garanhão dele e a amiga maluquinha que se mete em encrencas dela.
Mas Andrew e Zelda são, afinal, um casal fofo. Daqueles que a gente torce para ficar junto, embora a abertura do show faça um aviso agourento: “Andrew Lofland e Zelda Vasco vão namorar por 8 meses, 3 semanas, 5 dias e uma hora”. O que acontece depois? Os dois brigam, se separam? Casam e vivem felizes para sempre?
Ou será que esse é apenas o tempo para encerrar uma
temporada – e a série, se o roteiro não melhorar? Apesar da linguagem moderninha, inspirada
em 500 Dias com Ela, acho que A to Z precisa de mais do se apoiar apenas no carisma dos atores principais.
fotos: NBC
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